#MarighellaVive Ato no Cemitério Quinta dos Lázaros - "Não tive tempo para ter medo" - 52 anos da imortalidade de Carlos Marighella #MarighellaPresente
Na noite de 4 de novembro de 1969, Marighella foi assassinado em São Paulo, em uma emboscada comandada pelo delegado do Dops Sérgio Paranhos Fleury.
Depois de 52 anos de seu assassinato pela ditadura militar, a memória de Marighella segue viva e inspira gerações na luta pela libertação nacional.
Carlos Marighellla é um exemplo da resistência negra e popular. Mostrou a importância de lutar, de defender o socialismo e o necessário compromisso com as profundas transformações que o Brasil necessita.
Baiano, nascido no dia 5 de dezembro de 1911, iniciou a militância aos 18 anos, quando se filiou ao Partido Comunista Brasileiro. Preso em 1936, durante a ditadura de Getúlio Vargas, foi eleito deputado federal constituinte em 1946 e, no ano seguinte, teve o mandato cassado. Quase 20 anos depois, foi preso pela Delegacia de Ordem Política e Social (Dops). Em 1968, fundou a Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo armado de resistência à ditadura. No dia 4 de novembro de 1969 foi emboscado e assassinado pelo delegado torturador Sérgio Paranhos Fleury.
Marighella lutou contra a ditadura militar e as violações aos Direitos Humanos que vitimaram centenas de democratas através de cassações de direitos políticos, prisões arbitrárias, torturas covardes e assassinatos de lutadoras e lutadores do povo.
Para honrar todas e todos que morreram na luta contra a ditadura lembramos os 52 anos da imortalidade de Carlos Marighella, um símbolo de todos que ‘não tiveram tempo de ter medo’ e deram suas vidas por um novo Brasil livre e igualitário.
Uma honra para o Mandato da Resistência do deputado estadual Hilton Coelho #PSOL50 participar deste ato!