Membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Hilton Coelho (PSOL) apresentou moção parabenizando a comunidade acadêmica da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) pelos 11 anos de sua existência. Instituída pela Lei nº 12.289, de 20 de julho de 2010, “a Unilab é um testemunho sócio-educacional para o mundo. Dentre outros alicerces, a força da Unilab está em trazer para dentro do território brasileiro pessoas que são descendentes daqueles e daquelas que majoritariamente ajudaram a constituir o Brasil”, afirmou o deputado.

Hilton Coelho acrescenta que a Universidade tem uma perspectiva educacional que valoriza as perspectivas de estudantes oriundos de grupos quilombolas, indígenas, ciganos, de terreiros e tantos outros povos que compõem a heterogeneidade do Brasil. Somado a isso também há, de acordo com Coelho, a importante recepção de estudantes vindos de países africanos, como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, "garantindo riqueza educacional da Unilab”.

A Unilab tem como missão institucional específica formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, bem como promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional. As atividades administrativas e acadêmicas da Unilab se concentram nos estados do Ceará e da Bahia. No Ceará, a universidade conta com unidades nos municípios de Redenção e Acarape. Na Bahia, a Unilab está presente no município de São Francisco do Conde.

“A Universidade permite diálogo, que supera a perspectiva política que inicialmente guiou a construção da instituição, transportando para ser o social, o cultural, o filosófico e o religioso. Ela permite o ‘re-ensino’ de práticas, saberes e conhecimentos que foram nos repassados e garante novos aprendizados sobre a África no atual momento histórico, a realidade dos países africanos, por meio dos estudantes e docentes vindos daquele continente e que convivem na Universidade. Por toda esta importância, é necessário celebrar os 11 anos de existência desta Universidade, desejando vida longa a instituição”, conclui Hilton Coelho.